Hora de mais uma dica de leitura aqui no site. Então vamos falar de romance policial e, quando falamos de livros de mistério logo nos vem a cabeça o nome de Agatha Christie, pelo menos comigo funciona assim. Muitos escritores de romances policiais fizeram sucesso ao longo do tempo, mas nada que se compara ao que a “Dama do Crime” alcançou.
Ela é a romancista que mais vendeu livros na história da literatura. Somente a Bíblia e William Shakespeare venderam mais livros do que ela. Por isso, vamos rever, aqui, mais uma bela história criada por Christie. Vamos falar sobre “A Mansão Hollow”.
O livro
“A Mansão Hollow” é mais uma obra de Agatha Christie cujo protagonista é o famoso Hercule Poirot. Desta vez o detetive belga está em um pequeno chalé de fim de semana, Resthaven, que ele havia comprado. Ele é convidado por um casal que ele conhecera em uma viagem a Bagdá, os Angkatell.
A dona da Mansão Hollow, Lucy Angkatell convida Poirot para almoçar com eles. Na casa estão vários familiares de Lady Angkatell. Ao chegar à mansão, o detetive se depara com uma cena inusitada, o corpo de um homem jaz ensanguentado, à beira da piscina. Num primeiro momento Poirot pensa se tratar de uma brincadeira, uma encenação para celebrar a presença do grande detetive.
Mas, o que vem a seguir é surpreendente. Poirot se dá conta de que o caso é real, o homem fora realmente baleado e estava morrendo. Ao lado do corpo está a mulher deste homem, com uma arma na mão. Além dela, outras três pessoas estão na cena do crime, Henrietta, membro da família e amante de John; Edward, primo de Henrietta, por quem ele é apaixonado e a própria Lady Angkatell.
Logo é constatada a morte do Dr. John Christow e Poirot começa a investigar o caso. Além da mulher de John, Gerda, estão presentes na casa Lady Angkatell, seu marido Henry; Henrietta, Edward; a jovem Midge Hardcastle, também prima e apaixonada por Edward; e David Angkatell, outro aristocrático membro da família, que despreza seus parentes.
Além deles, há a atriz Veronica Cray, uma atriz famosa e ex-namorada de John, por quem foi abandonada há 15 anos. Ela surge repentinamente na mansão e tenta, mais uma vez, conquistar John, que novamente se recusa a ficar com ela atriz, provocando a ira desta.
A partir daí se desenrola a investigação da polícia. Tudo aponta para Gerda como culpada, mas sempre algum detalhe da trama mostra que não poderia ter sido ela.
Em paralelo Poirot faz a sua investigação, participando, como observador, do dia a dia das pessoas na mansão. O detetive esbarra no mesmo problema que a polícia enfrenta, tudo aponta para a culpabilidade da mulher de John Christow mas, ao mesmo tempo, os detalhes da investigação mostram que dificilmente teria sido ela a culpada.
Quanto mais investiga o caso mais Poirot tem a sensação de que existe uma trama para encobrir o verdadeiro culpado.
Mais um intrincado caso que desafia as “células cinzentas” de Hercule Poirot, para quem não existe crime sem solução e o segredo está nos pequenos detalhes que não são notados ao longo da investigação.
Mais uma bela trama de Christie
“A Mansão Hollow” é mais uma bela criação do fantástico talento de Agatha Christie e seu inesgotável para criar mistérios e desafios para os leitores.
Como é de costume em sua obra, a autora cria uma intrincada trama, em que suspeitos e possibilidades vão se apresentando a medida em que a história avança, deixando e leitor em dúvida sobre o verdadeiro culpado.
Esse livro é uma bela indicação para quem curte uma boa história de suspense e gosta de avançar na leitura tentando adivinhar o culpado.
Por isso, fica aqui a dica de leitura de “A Mansão Hollow”, de Agatha Christie.