Olá, pessoal, é muito bom estar com vocês aqui nesse espaço, criado para falar de cultura, em especial de literatura e de romances policiais. Mas, antes de falar sobre cultura, quero falar de mim, fazer essa apresentação, para que vocês possam me conhecer um pouco melhor.
Sou Carlos Alberto Carvalho, jornalista e escritor, nascido na cidade do Rio de Janeiro, em 12 março de 1967.
Como jornalista, sou profissional há 32 anos. Me formei em 1989 pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e, desde então, sempre atuei na área de jornalismo, primeiro junto ao movimento sindical, onde estive por mais de oito anos, na década de 1990. Depois, em 1998, me tornei funcionário concursado da Casa da Moeda do Brasil, onde estou desde então. Minha atuação dentro do jornalismo foi muito voltada para a área de assessoria de imprensa.
A experiência que adquiri, ao longo de mais de três décadas de jornalismo, foi muito importante no sentido de aprimorar minha escrita. Isso foi o que eu mais fiz na minha vida profissional, escrever. Já perdi a conta de quantos textos produzi ao longo desse período. A experiência jornalística também foi importante no sentido da organização do meu pensamento, na busca e separação de material de pesquisa, no cuidado com o tratamento das informações. Com toda certeza eu posso afirmar que a atuação como jornalista agregou muito à minha carreira de escritor.
A verdade é que fui parar no jornalismo por conta da literatura, mas essa é uma história que vou deixar para contar para vocês em outro momento, e a prática jornalística me ajudou a voltar às origens e retomar a literatura e a produção de livros. O fato de estar escrevendo diariamente foi, na verdade, um incentivo para que eu voltasse a produzir minhas próprias histórias.
E, dessa forma, retomei meu trabalho de escritor. No campo da literatura, já rabisquei de tudo um pouco, poesias, contos e romances. Até o momento publiquei três livros. O primeiro foi uma coletânea de contos, que foi minha primeira investida como escritor. São contos que retratam o dia a dia das pessoas, histórias que podem acontecer com qualquer um, com qualquer família, retratadas com bom humor e sensibilidade.
Os outros livros são romances policiais, gênero ao qual tenho me dedicado com mais intensidade, pois é um estilo com o qual sempre me identifiquei. Desde criança, quando comecei a ler os livros de Agatha Christie e fui devorando todos eles, um a um. Hoje tenho uma grande coleção dos livros da autora. A partir daí, passei a acalentar o sonho em um dia poder escrever uma história policial que prendesse tanto a atenção do leitor que o levasse a “devorar” as páginas para chegar logo ao final e saber quem era o culpado da trama, assim como eu fazia com os livros de Agatha.
Recentemente finalizei meu terceiro romance policial, que está em fase de registro da obra. Espero em breve poder apresentar para vocês meu novo trabalho. Além disso, tenho várias outras ideias na gaveta para produzir novos romances policiais.
Ao longo dos anos, na busca para publicar meus livros, percebi a dificuldade que um escritor enfrenta em nosso país para divulgar sua obra. Na verdade, notei que essa dificuldade se estende para as mais variadas formas de expressão cultural, dentre as quais posso citar a música, o teatro, o cinema, a literatura. Enfim, sabemos como é complicado e difícil produzir e viver de cultura no Brasil.
A dificuldade que você enfrenta para conseguir que uma editora receba e analise sua obra é muito grande. A maioria prefere trabalhar com autores famosos, pois esses são garantia de venda. É claro que as editoras precisam cuidar do próprio faturamento e publicar grandes autores é muito importante, pois eles são referência para o público. Afinal, quem não gosta de ler Jorge Amado, Gabriel García Márquez, Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector e muitos outros grandes autores e autoras que ao longo do tempo nos ofereceram belas histórias. Mas penso que poderiam abrir mais espaço para escritores desconhecidos do grande público, todos precisam de uma chance para apresentar seu trabalho, para que o público seja o grande jurado. A alternativa que sobra é você pagar a edição do seu livro, o que nem todos podem fazer, e tentar vender, por conta própria, a sua obra não é uma tarefa fácil. Enfim, nada é fácil, ainda mais em um país com tantos problemas na educação e em que o hábito da leitura é pouco incentivado. E esse problema é replicado para outras formas de cultura, com citei acima, não está fácil para ninguém.
Para que vocês tenham uma ideia do que estou falando, dados da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil feita em 2020 aponta que, em média, o brasileiro lê dois livros inteiros por ano. O que, convenhamos, é muito pouco para um país com uma população que supera os 210 milhões de habitantes. Aliás, já estou separando material sobre esse assunto e pretendo futuramente escrever um artigo, aqui para o site, sobre o problema da leitura no Brasil, para dividir com vocês a triste realidade que encontrei sobre o assunto e minhas angústias sobre a questão.
Infelizmente preciso abrir um parêntese aqui para registrar que mesmo com esse quadro de pouca leitura no país, o governo trabalha com a ideia de aumentar a taxação sobre a venda de livros dentro do projeto de reforma tributária, um total absurdo.
Por essa razão resolvi me dedicar às redes sociais. Meu primeiro objetivo, obviamente, era divulgar meu trabalho e disponibilizar meus livros para quem estivesse interessado.
Uma vez dentro das redes sociais, pude perceber melhor o tamanho do problema enfrentado pelos novos autores na divulgação de seu trabalho. Na verdade, como já disse acima, a dificuldade é para todos aqueles que querem fazer cultura e dela viver.
Por isso decidi ampliar ao máximo possível meu trabalho nas redes, para fomentar o gosto pela cultura e divulgar meu trabalho como escritor. Elas são mais democráticas e permitem que cada um se expresse com mais facilidade e liberdade, apesar de encontrarmos também muitas barbaridades, mas isso faz parte do processo de aprendizado da nossa sociedade. Os perfis no Instagram e no Facebook me permitem tantas trocas com quem produz cultura e consigo ver como as pessoas reagem às minhas obras. Com esses perfis, especialmente o do Instagram, pude perceber a quantidade gigantesca de pessoas que produz as mais diversas formas de expressão cultural.
Então, resolvi trabalhar unindo as duas coisas, divulgando meus livros e, também, ajudando aqueles que como eu buscam, com tanta dignidade, seu lugar ao sol. E desde então escrevo sobre os mais variados artistas como escritores, poetas, desenhistas, fotógrafos e outros tantos que trabalham, produzem atividade cultural rica e variada, e compartilho em meu Instagram.
Agora quero dar mais um passo, criando esse site/blog para falarmos de cultura. Tenho muitos planos para esse espaço, como falar de grandes autores, de poetas consagrados, das mais variadas formas de cultura e de minha obra literária e continuar abrindo espaço para os colegas divulgarem seus trabalhos.
E posso assegurar a vocês que tem sido uma experiência maravilhosa poder pesquisar e aprofundar meu conhecimento sobre grandes autores e suas obras magníficas. Esses sempre merecem ser valorizados, como já falei aqui de minha paixão pela obra de Agatha Christie. Mas tem sido um momento muito especial poder conhecer o trabalho de produtores de cultura não conhecidos do grande público. Poder conhecer as pessoas, suas obras, a qualidade dos trabalhos e, acima de tudo, conhecer um pouco a história de cada um desses brasileiros e brasileiras que lutam diariamente para difundir a cultura, para levar conhecimento e entretenimento para todos. É difícil expressar em palavras o quanto estou enriquecendo culturalmente com essa iniciativa.
Desta forma, convido vocês a compartilharem esse espaço comigo, aproveitando um pouco do que tenho a oferecer em termos de cultura e, por que não, abrir espaço para que vocês venham falar de cultura junto comigo? Vamos trocar informações, vamos aprender juntos. Tenho certeza de que essa é a melhor forma de divulgarmos o trabalho de tantos profissionais de grande competência que estão espalhados pelos quatro cantos desse país. Juntos podemos fazer muito mais pela cultura.
Topa esse desafio?
Então venha, as portas estão abertas para todos que queiram participar.
E vamos falar de cultura!