Me chamo Liliane e nasci na cidade de Cascavel, Paraná, no dia 16 de dezembro de 1970. O amor que eu sinto pela escrita começou aos 7 anos de idade. Na escola, entendi que a caligrafia poderia ser uma maneira de melhorar a minha autoestima, pois permitia que eu me destacasse entre as outras meninas. Então, comecei a embelezar as minhas letras ao máximo!
Na 6a série, a minha crônica foi selecionada para fazer parte do livro da turma e este foi o primeiro registro importante que eu tive da minha escrita. Por isto, continuei caprichando nos meus textos durante anos!
Aos 18 anos, mudei para Belo Horizonte, Minas Gerais, onde cursei uma faculdade de Design. Quando eu estava na faculdade, um colega me disse que eu escrevia muito bem e isto me marcou profundamente porque, além dele ter mais tempo de vida vivido do que eu, eu realmente o admirava.
Ganhei vários concursos na área de design, sendo eleita a oradora da turma. No ano seguinte, mudei para a Itália onde fiz uma pós-graduação na Scuola Politecnica di Design di Milano concluindo o curso com louvor. De volta ao Brasil, fixei residência no Espírito Santo.
Por tudo isto, quando surgiu um concurso de poema na internet, não hesitei em participar e conquistei o tão almejado primeiro lugar, podendo presentear a minha mãe com uma preciosa peça de arte! E este foi o segundo grande acontecimento em relação ao ato de escrever, na minha vida. Após a morte do meu pai, investi na profissão de escritora para valorizar a conquista desse prêmio.
O tempo foi passando e o computador passou a estar cada vez mais presente na minha rotina. Porém, quando eu precisava escrever algo à mão, percebia que a minha caligrafia já não estava mais tão encantadora quanto antes. Então, decidi recomeçar do zero: comprei um belo caderno, lápis, borracha, apontador e canetas coloridas e voltei a praticar a escrita durante anos, desenhando cada palavra, até que resolvi me dedicar exclusivamente à carreira de escritora, adotei, inclusive, um nome artístico, Lílas. Aluguei um home-office por 6 meses, abri uma empresa e escrevi três estórias. Nenhuma delas foi aprovada pela editora mais tradicional do país, mas não desisti.
Tive a ideia de escrever uma estória mais divertida, que funcionasse como um entretenimento agradável para mim mesma e para os outros. Eu queria que fosse uma estória atemporal, que pudesse motivar as crianças a ler com mais frequência, entreter as pessoas mais experientes e ainda permitir que eu mesma pudesse reler o livro quando já estivesse velhinha e ainda gostar dele! Para a minha surpresa, uma editora mais jovem, a Editora Viseu, gostou da minha estória, me propôs uma parceria e eu aceitei de imediato. Foi assim que surgiu o livro VIDINHA.
Sempre acreditei que o dom de ler é um privilégio pois nos permite ter acesso a diversos tipos de informações, nos capacita a apreciar o silêncio e, também, nos habitua a ter um comportamento pacifista. Estou feliz com esta realização (que considero ser a mais importante de toda a minha vida) e aconselho quem quer “ter um filho em forma de livro” a perseverar como um(a) esportista que deseja ganhar uma medalha olímpica para alcançar a satisfação que eu alcancei, mesmo se ainda estou no começo da caminhada em relação à distribuição do livro VIDINHA para o mundo.
VIDINHA é um romance recheado de expressões populares com nomes de animais e direcionado a todas as idades. O livro conta a estória de uma turma de bichos que mora no mesmo bairro, frequenta o mesmo santuário e chama um ao outro de brother ou sister. O personagem principal é o macaco VIDINHA. Ele acredita que ninguém tem o direito de se considerar mais importante do que os próprios pais biológicos e sempre que ouve um comentário contrário à esta ideia, ele fica revoltado! Acostumado às suas intempéries, seus brothers se esforçam para evitar que isto aconteça. A trama percorre diversos ambientes (moradias, prefeitura, praça, quitanda, estação de trem, santuário, hospital…) e trata de questões como: ambição, voluntariado, relacionamento afetivo, política, criminalidade, morte, depressão e autoestima. Além de propor uma restauração dos laços de sangue, a estória tem como objetivo principal encorajar o(a) leitor(a) a acreditar mais no poder sobrenatural da amizade.
Mas uma coisa eu posso dizer com toda a certeza: para quem ama escrever, nada se compara ao fato de ter suas ideias publicadas. Se quiser acompanhar minhas ideias é só me seguir no Instagram @lilialmeida1970.