Mais um caso resolvido, hora de relaxar
15 – Fim do caso
– Avisa ao delegado que está tudo resolvido. Vou dar uma olhada na mãe do Thiago. – falou Nando.
– Beleza. Vou passar a informação para ele. – concordou Ricardo.
Ricardo ligou para o delegado e narrou os acontecimentos.
– Ótimo, fechamos o caso e, melhor ainda que ninguém se machucou, só o sujeito aí. – comentou o delegado Maxwell.
– Sim, mas ele vai sobreviver, o tiro não pegou nenhum órgão vital. Vai responder pelos dois crimes e vai para a cadeia. Está tudo certo.
– E a mãe do menino?
– O Nando está com ela agora, acho que está bem. Passou por um grande trauma, com a arma apontada para a cabeça, mas não está ferida. – relatou Ricardo.
– E o garoto?
– Está bem. Vamos buscá-lo daqui há pouco, para entregá-lo à mãe. – afirmou o policial.
– Façam isso. Depois que devolverem o menino para a mãe, podem ir descansar. Nos falamos amanhã para fechar o relatório desse caso e encaminhar a documentação. Levem o Adauto com vocês para qualquer eventualidade e mande o Renato e o Marcos voltarem para a delegacia. – concluiu o delegado.
– Pode deixar, chefe. Amanhã finalizamos todos os detalhes e entregamos o relatório.
– A mulher está bem. Foi só o susto mesmo. – falou Nando se aproximando enquanto Ricardo desligava o telefone – Acabou sendo uma sorte o desmaio dela. Se ele consegue levá-la para dentro do apartamento a situação seria bem mais complicada.
– Você tem toda a razão, ia ser um problema, não sei o que ele seria capaz de fazer com ela. Quem já matou dois, pode matar três com tranquilidade. Acho melhor levarmos ela para buscar o Thiago, vai ser melhor para os dois. Ela aproveita e relaxa um pouco no caminho, para encontrar o filho mais tranquila.
– Melhor mesmo. Vamos logo resolver isso. – concordou Nando.
Os três policiais pegaram a mulher e rumaram para a Delegacia de Proteção à Infância e Adolescência. Lá mãe e filho se reencontraram. A mulher não conseguia controlar o choro, toda a experiência tinha sido muito traumática para ela, mas o choro agora era mais de alegria do que de medo, por rever o filho e constatar que ele estava bem, sem um único arranhão.
– Então? Tudo resolvido? – Tânia perguntou para Ricardo.
– Sim. Conseguimos pegar o sujeito, ele foi baleado e está no hospital, mas vai sobreviver, o ferimento não foi grave. Felizmente acabou tudo bem. Não falei que resolveríamos tudo hoje.
– É verdade, você não falha. – brincou ela.
– Vocês o prenderam? – perguntou Thiago – E eu perdi toda a ação?
– Prendemos, com a sua ajuda. Sem você não sei se conseguiríamos chegar ao culpado. – disse Ricardo sorrindo.
– Pelo menos íamos demorar muito mais. Sua ajuda foi fundamental. – completou Nando.
– Que legal. Eu sou o cara. Vou contar para todos os meus amigos. Vou tirar a maior onda com aqueles otários. – falou empolgado o menino.
Os policiais tiveram que rir.
– Obrigado. – Ricardo falou com Tânia puxando-a para perto – Ele corria um grande risco ficando lá. O cara pegou a mãe dele, se ele tivesse ficado lá não sei se estaria vivo agora.
– Tudo bem gato. Não é essa a nossa função, proteger as pessoas? – disse ela segurando a mão dele.
Nando falava com mãe e filho, mas estava atento ao amigo. Então se aproximou dos dois.
– Dá licença. – disse ele chegando perto de Ricardo e Tânia e colocando a mão no ombro do colega – Faz o seguinte, vai para casa, deixa que eu e o Adauto levamos os dois de volta.
Tânia riu, pois estava adorando a oferta de Nando.
– Tem certeza? – perguntou Ricardo.
– Claro. Eu resolvo isso, pode ficar tranquilo e não precisa ficar com ciúmes do Adauto. Vai descansar, amanhã passo na sua casa para irmos para a delegacia. Boa noite para vocês.
Ricardo caiu na gargalhada. Ele se despediu de mãe e filho e agradeceu a Adauto pela ajuda.
– Fica tranquilo, mestre. Foi bom trabalhar com vocês. – devolveu o outro policial.
Logo depois Nando, Adauto, mãe e filho deixaram a delegacia para voltar a Copacabana. Agora só restavam ele e Tânia.
– E agora? – perguntou ele.
– Agora? É hora de o senhor pagar pelos meus serviços de babá, vamos lá para casa, meu plantão já se encerrou. – falou ela.
– Vamos nessa. – concordou Ricardo.
Assim que chegaram, ele pediu.
– Posso tomar um banho? – perguntou ele.
– Claro. Pode ir quero você bem cheiroso para mim. Enquanto isso vejo alguma coisa para comermos, você deve estar com fome depois de tanta ação. – disse Tânia indo para a cozinha.
Ricardo foi para o banheiro. Passado o momento de estresse com a captura de Robson, a cabeça dele agora se voltava para as mulheres de sua vida e martelava com Sandrinha, Ritinha, Marcelle e Tânia. Ele entrou embaixo d’água, molhando todo o corpo, queria esfriar a cabeça, mas também lavar a alma depois de toda a tensão. Ele queria refletir sobre sua vida pessoal, mas a confusão estava formada em sua mente.
Quando ele ia desligar o chuveiro, Tânia chegou.
– Cabe mais um aí? Também estou precisando de um banho. – falou ela entrando debaixo do chuveiro junto com ele.
– Venha, vou lhe dar um banho, para que você relaxe. – falou ele, enquanto ensaboava a mulher.
Só foram necessários alguns minutos dessa brincadeira para que os dois estivessem fazendo amor debaixo d’água. Foram minutos intensos e deliciosos para Ricardo.
– A comida vai esfriar. – falou ele provocando a mulher.
– Não se preocupe, depois esquentamos. – devolveu ela.
– Será que vai precisar esquentar?
– A comida sim, pois com certeza ela vai esfriar. Já eu não vou precisar esquentar, já estou fervendo. – falou ela ao ouvido de Ricardo, esfregando seu corpo freneticamente no homem, fazendo valer cada segundo daquele banho maravilhoso, até que o prazer explodisse de forma intensa e deliciosa.
Os dois saíram do banho extasiados.
– Vou esquentar a comida, você me deixou faminta. – falou ela indo para a cozinha.
Ricardo ficou no banheiro, parou em frente ao espelho olhando para o seu reflexo. “Realmente é bem sério tudo isso em que você está pensando sobre essas mulheres. Mas acho que não é hora de preocupações, é melhor deixar essas reflexões para depois, melhor pensar nessas coisas com mais calma amanhã. Agora é hora de paz e amor”. Com a decisão tomada, ele saiu do banheiro. Estava apenas de toalha para o deleite de Tânia. Com a missão cumprida agora era aproveitar o resto da noite.